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O Republicário // Casa da Esquina

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  • Data
    11 de outubro . sexta-feira . 10h30
  • Duração
    45min
  • Público alvo
    3.º ciclo e secundário
  • Preço
    2€
  • Observações
    lotação limitada a 80 lugares. Exclusivo para escolas

Casa da Esquina

 

Vamos criar uma República. Do que é que precisamos? Um hino. Check. Uma Constituição, que garanta direitos e deveres. Check. Falta alguma coisa? Talvez uma bandeira nacional. Com duas cores e 12 bolinhas que representam as 12 cidades da República Não sei das Quantas conquistadas na Revolução que tirou este país do jugo do… tiranete, Monstro dos Sete Estômagos que enchia o bandulho com o trabalho escravo dos cidadãos.

Nesta República acabadinha de inventar, contamos a história de um vendedor de enciclopédias que percorre o país de lés-a-lés, sentado em cima da sua bicicleta, a famosa e enferrujada Princesa, e que adora ouvir fado desafiado na rádio.

Tudo ia bem na melhor das Repúblicas possíveis, mas, certo dia, tudo parece desmoronar-se. De repente algo perturba os cidadãos da República e a partir desse dia já ninguém se lembra do hino nacional. Ninguém sabe a diferença entre a República e a Democracia. Porque é importante votar? Ou mesmo, o que é a República?

O país entra em crise. Fazem-se debates na emissora nacional. Mas nem nas enciclopédias, que o nosso Republicário vende, se encontram as respostas. Ao que parece, elas estão incompletas e trazem uma poeira que invade o espaço público e atordoa os cidadãos da República Não sei das Quantas. 

A culpa será sua? Sem respostas, e para salvar a sua pele, o Republicário inicia uma grande aventura para tentar salvar a República e os seus símbolos que, entretanto, foram esquecidos. Pelo meio, ainda se propõe a fazer algumas erratas. Será que esta República tem salvação?

Guerra Junqueiro deixou-nos o mote para este espetáculo: “Há mais luz nas 24 letras do alfabeto do que em todas as constelações do firmamento.”

Ficha artística:

 

  • Texto e Encenação Ricardo Correia
  • Interpretação João Amorim
  • Espaço cénico e Figurino Filipa Malva
  • Movimento Rita Grade
  • Operação de luz e som Ricardo Correia
  • Fotografia Filipa Malva
  • Produção Casa da Esquina

Desenho de som Ricardo Correia a partir de a partir de: José Viana da Mota [Sinfonia em Lá Maior, op.13 “A Pátria”], Nino Rota [La dolce Vita], Erik Satie [Gnossienne nº5] , Luís de Freitas Branco [Paraísos Artificiais] e Fados da República [cord. Rui Vieira Nery]

Espetáculo encomendado PEMP Projeto Educativo Convento São Francisco/Coimbra

 

Bio

Casa da esquina, espaço de investigação, criação e produção de ideias e modos de ver o mundo à nossa volta através da cultura. Nesta Casa pensamos a cultura em conjunto com a economia e a sociedade, procurando criar processos de discussão e investigação conjunta que levem a uma intervenção pública, concertada, através do pensamento cultural em conjunto com o económico e social. Pretendemos assim encontrar novas abordagens para a vida em comum em contexto de cidades. Estrutura financiada pela República Portuguesa/ DGartes 2018-2021 e Município de Coimbra.

 


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